Não faço poesia pro mundo
nem faço poesia pra mim
não faço poesia pra nada
se é pra viver que seja assim.
Nos canais congestionados do mundo
os gritos são sonhos plasmados  
são dores retidas perdidas a vagar
viram fantasmas sem curar  feridas
vivem no mundo sem desencarnar.
No insolito voo  mergulho suicida
anônimos  tombam tentando amar
na loucura do mundo procuram saida
sem saber que a poesia também pode salvar....

 
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 21/09/2017
Reeditado em 22/09/2017
Código do texto: T6121215
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