Não careço de consolação,
minha poesia sabe a dor 
que em mim habita
não nego mais,não disfarço a ferida
a humanidade atroz que em mim conspira
que vincula mortalidade ao meu destino,
e isto sim me consola
saber que não sou daqui
não faço parte da peça
repleta de horror, que me enoja
que me revolta, que me confunde
magia ou magica nada altera
o rumo, a causa, o caminho,
o desterro, meu destino...
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 20/09/2017
Código do texto: T6120012
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