Amor Platônico
Mergulhando na filosofia de um dos mestres das indagações cotidianas,o meu íntimo fez um trajeto entre os monumentos e os deuses da Grécia.
Deuses gregos que nos remetem ao estereótipo ideal,ao ápice da beleza.
Corpos esculturais,biótipo que faz um mergulho nos instintos.
O efêmero...
Mas,o que se passa no fluxo do desejo daquilo que não é consumado?
Lançamos ideias ao amor idealizado.
Ideias e instantes são lançados para a correnteza do próprio intimo e recuam para as teorias,desde o banquete de Platão.
A natureza mostra-se entre o desprovido e o amor puro.
Entre o que buscamos e o que sentimos.
Ar puro...
Insulto dos instintos que acopla-se aquilo que ainda não foi consumado.
Se o mar buscasse apenas apreciar as ondas ?
Não iriam acoplar-se.
Se o céu cinza apenas idealizasse a chuva?
As nuvens não iriam banhar-se.
Toda a filosofia que busquei naquela tarde já estava
inserida nos teus lindos olhos.
Seguimos no fluxo da antiguidade e dos minutos que nos entrelaçam ao contemporâneo.
São instintos,desejos e imaginações que nos fazem mergulhar no amor platônico.