DECÁLOGO DOMINICAL (17092017)

Contribuições para quem deseja avançar do pensar para o refletir...

1) A arte, assim como a ‘livre expressão’, tem limites. Se não os tivesse seria perfeita – nesse caso não seria humana. Não há ação humana perfeita. Nem a arte.

2) A felicidade, como compreensão e construção individual e singular, torna-se cada vez mais egoísta. Paradoxalmente, ser feliz é o momento mais individual possível.

3) INTERESSANTE: a admissão do ‘absurdo’ na elaboração e validação do conhecimento é uma de suas premissas.

4) Os exames das teorias sobre a Pedagogia como ciência da Educação estão engatinhando... em direções divergentes.

5) Validade, e até legitimidade, não significa, necessariamente, coerência e correção – nem justiça.

6) COMPLEXO – a ciência é tentativa de explicar o FAZER a partir de inferências por meio de deduções... (?)

7) Todo conhecimento é resultado de uma relação (acordo, combinação, inferência, conveniência, imposição) a partir de um fato, objeto, fenômeno (...). Conhecimento é relação. Quando esta acaba dilui-se o conhecimento.

8) O conhecimento produzido por uma pessoa muitas vezes é construção dissociada de suas experiências privadas; avaliar sem separar as duas dimensões pode anular um saber que pode carregar potenciais significados cognitivos para outras considerações epistêmicas.

9) A reflexão sobre tudo sofre as consequências da ‘aceleração da história’, da necessidade de se antecipar experiências relacionais...

10) Considerar que a ‘razão em si’ não necessita de fundamentação parece-me dogmático. No entanto, onde buscar sua fundamentação?

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