As vezes questiono deus: esse deus perfídio e prolixo criado pelo humano. As vezes questiono o humano: esse humano relapso e supérfluo gerado pelas auto escolhas. As vezes questiono as escolhas: essas escolhas cerceadas e direcionadas impostas pela inercia do pensar. As vezes questiono as imposições: essas imposições previstas e obvias fruídas pelo interesse do domínio. As vezes questiono o interesse: esse interesse que puni e tolhe o broto pelo prazer do retesar. As vezes questiono o prazer: esse prazer instituído e plastificado que define e retesa pela falacia do doentio continuísmo. Outras vezes cedo o questionar ao silencio.