Estranheza
Mãos que não tecem, pois doem e adormecem.
As pernas não obedecem e os pés já fenecem.
É o meio do caminho.
Outros olhos que vêem não entendem esta mente presente nesse corpo tão pouco.
Desânimo abate outra mente confronta a minha e vejo meu discurso experienciado por outros e, eu não consigo ver a memória a morte de quem viajou e também o desejo de viajar e não morrer. Muita exposição mas a memória contemporânea é fraca parece uma troca passa a conhecer mais e a esquecer, conhecer mais e doer mais, doer e não se esquecer da dor.
O tempo não passa rápido nem devagar e com o seu passar o que muda a noção de passado o tempo e o momento eternizado na alma e a mente acelera não fixa nem data de festa e no corpo as marcas do efeito do tempo cicatrizes e datas de validades.
Estranheza.