Na Boca do Povo
Na boca do povo,
Posso ser de tudo.
Pois minha alma é cheia,
Não sou apenas uma
E naquilo em que coloco o olhar
A essência se confunde.
E por isso mesmo,
Por essa ambiguidade de sentidos,
Pela necessidade de ser múltipla
E nem sequer importar...
Sou mesmo tudo aquilo que falam.
E mais um pouco.