Vida que segue
É verdade que a dor demasiada e crônica nos leva a um estado de decidir se tudo será mesmo cinza ou se de algum modo, devemos revisar os conceitos de fidelidade, mudar o centro, e nos convencermos de que pequenas coisas boas “salvam o dia’, “valem a vida”. Acho que a pujança de viver acaba nos levando a celebrar as tais pequenas felicidades. E elas passam a significar momentos de quebra da longa e dura história de frustrações de vida de cada pessoa. Daí, talvez, essa busca de beleza e alegria passe daquelas expectativas intensas para as sensações pequenas de momentos agradáveis, ainda que o cenário, os personagens, não sejam a floresta verde e exuberante e a bela diversidade, mas a vida também interessante que cresce num lodo, e de tão pequenina passava despercebida.A vida segue assim: das grandes ambições para pequenas realizações, e no compasso da aprendizagem disto, o que era desprezível e fugaz, torna-se importante e passamos a viver disso, numa tentativa sobre humana de garantir mais semana, ano e vida, o “balanço final”do “Eu vivi”!