A Diferença Entre Teologia, Filosofia e Teosofia
A língua portuguesa tem sua origem no Latim, mas, ao longo do tempo as línguas se mesclaram e muitas palavras se originam do grego. Por exemplo, vejamos algumas palavras e suas peculiaridades: Theos (elemento de composição grego) exprime a idéia de Deus. Philos (elemento de composição grego) exprime amizade, amor, inclinação, tendência. Logos (elemento de composição grego) dá origem a lógico = coerente, racional, conforme as regras da lógica. Sophia (grego) = ciência e sabedoria. Philosophia (grego) = estudo geral sobre a natureza de todas as coisas (inclinação ao saber). Theologia (grego) = ocupa-se do estudo racional de Deus e seus atributos. Theosophia (grego) = sabedoria divina
Podemos então observar, que a Philosophia é uma inclinação ou tendência para o estudo geral sobre a natureza de todas as coisas, através da razão, e que a Theologia estuda Deus e seus atributos, também através da razão. O mesmo não acontece com a Theosophia que não estuda nada, pois ela é a própria sabedoria divina, que, evidentemente, não necessita de nenhum estudo, mesmo porque a Theosophia é inacessível à razão, pois a sabedoria divina é uma concessão espiritual, do Espírito de Deus para o espírito do homem, que passa a ocorrer de forma fragmentada, e conforme a diversidade alinhada em (I Coríntios 12;1a11), a partir do novo nascimento, o Pentecostes individual, quando o Filho de Deus se transforma no Filho do Homem, caracterizando o nascimento de Cristo. É nesse instante que “morre” o Homo Habilis e “nasce” o Homo Sapiens. Daí em diante, a Theosophia passa a ser vivenciada, e o Cristão independente, não necessita que alguém o ensine. (I João 2;27)
Examinando essas palavras gregas, vejamos algumas curiosidades:
Philosophia - Não tem o Theo, mas tem a Sophia, mas com a noção racional.
Theologia - Tem o Theo, porém com a noção racional, mas não tem a Sophia.
Theosophia - Tem o Theo Espiritual e tem a Sophia Divina.
A Theosophia é intencional e radicalmente ignorada pelas denominações teológicas, pois ela dificulta a exploração comercial, impossibilita a elaboração de sofismas, é inacessível à razão sem a unção espiritual, gera a autonomia e independência do cristão e identifica os sofistas. Em resumo, ela reduz a escombros as ilusões, as falcatruas, a astúcia, a dissimulação e a cobiça da “mercoteomancia”, apenas um azedo e enganoso coquetel de mercadologia+deus+adivinhação, geralmente embutido maliciosamente na Teologia.