Estudo e Interpretação da Bíblia
O estudante da Bíblia deve evitar a perda de tempo, detendo-se, por exemplo, nas fábulas e genealogias, ou seja, nas histórias bíblicas, que ocupam enorme espaço do Velho Testamento e um pouco do Novo Testamento. Nesse sentido, a própria Bíblia, por intermédio dos Profetas Paulo e Pedro, expressa essa orientação, como se observa claramente nos textos (I Timóteo 1;3,4 / Tito !;13,14 / II Pedro 1;16). Além disso, devemos considerar que a Bíblia é elaborada em grande parte sobre metáforas, símbolos e parábolas, mantendo subjacente o verdadeiro sentido do seu conteúdo, agravado pelo primitivismo e pelas circunstâncias adversas, que colocava em risco a própria vida dos Profetas que a escreveram, juntando as dificuldades de expressão com o risco de exposições mais evidentes. Para complicar ainda mais, apesar das advertências sobre a “rainha dos céus” (Jeremias 7:17,18 / 44:17 a 19,25), sobre “Diana dos Efésios” (Atos 19:23 a 35) e sobre imagens (Isaías 2:8 / 44:9 a 20), surgiram as denominações teológicas, com os “santos”, dogmas, rituais, solenidades, imagens, peças teatrais, relíquias, tradições, templos luxuosos, e um repertório de sofismas de fazer inveja aos expoentes do grande parlatório grego, aprisionando mentalmente o enorme rebanho de “ovelhas” mais humildes das regiões subdesenvolvidas do Planeta, para as quais vendem passaportes e cobram pedágio para indicar o suposto caminho para o céu, impondo-lhes a audiência de caóticas e repetitivas ladainhas sobre as histórias bíblicas e sobre o óbvio. Basta apenas estudar todos os Profetas e as palavras de Jesus Cristo, e comportar-se como um verdadeiro cristão, observando os padrões éticos e morais.