O Universo da Ciência e o Universo da Theosophia
Inicialmente, devemos esclarecer que as percepções aqui registradas são espirituais, totalmente independentes das especulações oriundas da racionalidade, sejam elas científicas ou teológicas, cujas percepções têm uma significativa compatibilidade com as percepções do Teósofo Jacob Boehme (1575-1624). Em primeiro lugar, não se pode confundir o Sistema Solar, e a nossa Galáxia em conjunto com os demais sistemas celestes observados pela ciência, com o que é realmente o Universo, cuja amplitude é absolutamente inimaginável para os Seres Humanos. Assim sendo, chamamos o nosso mundo, que compreende todas as Galáxias, com todos os seus integrantes, apenas como Terceiro Princípio, produto de uma extrageração, que é a única e muito pequena parte do Universo, que teve início, e que, portanto terá fim. Qualquer tentativa de determinar o seu início e o seu fim, compreendendo todos os seus integrantes, o resultado proposto jamais passará de uma simples fantasia, seja por parte dos Cientistas, dos Teólogos ou de quem quer que seja. A Bíblia apenas indica sinais e eventos que serão observados próximos do fim, mas isso permanece somente no terreno das interpretações, suscitando improváveis especulações. Nesse intervalo, a Humanidade poderia cuidar melhor do seu Planeta, para que não seja ela mesma a responsável pelo fim da vida em seus domínios, ou pelos maus tratos a própria Natureza ou pelo ódio entre os Seres Humanos. Felizmente, o Universo da Theosophia é mais de cem vezes maior que o Universo da Ciência, e a Terra, um minúsculo grão de areia, é o limite determinado para a arrogante Humanidade.