O que se quis e o que se quer: hoje.
Hoje li algo que me marcou muito. Foi uma passada de olho, mas foi o suficiente pra eu escrever agora.
Às vezes, é preciso esperar. E só. Só.
Não se pode pegar ou segurar duas coisas com uma mesma mão. Então, às vezes, temos de fazer isso com a nova vida: soltar algo e esperarmos para pegarmos outra.
Duas coisas na mesma mão as mantem inseguras e a nós mesmos, por temer derrubá-las.
Às vezes, é preciso esvaziar o nosso coração, nossas mãos e nossa cama para que alguém nos "complete" - entre aspas porque não somos metades - plenamente, mais uma vez.
Afinal, ninguém, e nós mesmos, queremos sentar na beiradinha da cama, estar num cantinho escondido do coração e, muito menos, pendurados prestes a cair.
Queremos plenitude, amor e estabilidade.
Quando nova, desejava viver as loucas paixões, brigas, ciúmes e novidades constantes.
Hoje eu desejo amor em uma paixão calma, com marolas para não me assustar nem acomodar.
Quero alguém que me dê paz e eu assim possa dar-lhe a minha,meu braço, abraços e beijos, não menos ardentes, porém mais longos e sem pressa.
Porque hoje já não tenho pressa.