26 de agosto de 2014
 
Ele me salvou de mim mesmo. Ele me mostrou que as vezes contemplar o irreal e o grotesco não significa estar insano. Eu comprei seu livro. Eu já tenho alguns, mas este é novo. Minha filha arrancou o plástico e eu peguei o livro e pus no meu rosto.

Cheirei de olhos fechados. Abri e olhei os nomes dos contos. Já os conhecia... Era apenas uma nova edição. Mas eu fiquei perplexo, encantado, ansioso com o que estava por vir. Minha memória trazia um pouco de cada uma das histórias e meu coração acelerou.

Este é o jeito de ser, quando um discípulo reencontra o seu mentor.