Um pouco de louco.
Eu me questiono só de imaginar que ao cair do dia vem a noite escura como olhos ceifados de um ser imaginário, e que os últimos raios do dia podem ser os últimos feixes luminosos de uma vida, preocupo-me com as escolhas que faço, pois elas pincelam o quadro de dias futuros, me atormento ao imaginar que em meio a escuridão posso me encontrar, me aborreço ao saber que pouco sei diante do infinito de possibilidades catastróficas, me alivia saber que em meio ao deserto de pensamentos, posso me embeber infinitamente de palavras e poesias, saboreando esse gosto agridoce das emoções.