Denúncias
Em apenas seis dias como presidente da Academia Mineira de Belas Artes, já pude ter contato com o pior do ser humano: Uma terrível carga de vaidade e desonestidade.
Nos últimos dias eu recebi, por Email, por telefone e por redes sociais, denuncias que dão conta de que pessoas usam de má fé para enganar artistas, fraudar entidades e obter lucros fraudulentos à frente de instituições representativas. Ora, uma academia deve representar seus associados assim como os sindicatos, como as associações de classes, como os grêmios e afins o fazem, e se esse não for o motivo de sua existência, quão terríveis trevas deve ser a alma de quem preside essas instituições.
Sou concursado e exerço o cargo público de Guarda Municipal, com muito orgulho, e procuro me empenhar para desenvolver minhas funções com destreza e sei que isso significa atender ao cidadão com a melhor educação e desvelo que ele merece. Em 2007/2008 fiz parte da ASSGUM/MG, Associação dos Guardas Municipais de Minas Gerais, associação que cuidava do social dos meus pares em todo o território estadual. Sou tesoureiro da associação de bairro chamado Movimento Reage Goiânia, presidido por ILdéia Otoni, entidade que tem protocolado diversas ações no sentido de atender aos moradores da região do bairro Goiânia, na região Nordeste de Belo Horizonte. Sou membro fundador do CONCEP AISP 5, presidido pela competente doutora Sandra Mara Albuquerque Bossio, entidade que visa fornecer à população informações no que tange à segurança pública e sua representatividade como conselho de classe. Em tudo isso, sou apenas um servo. Estou presidente e como empossado nessa função, meu dever é servir aos artistas mineiros, ou brasileiros que aderirem à instituição, no sentido de garantir acesso aos serviços que lhes facilitarão suas chegadas ao sucesso no desenvolvimento das suas atividades artístico/profissionais. Mas, as denúncias que me chegam são de lobos travestidos de presidentes que desejam arrancar desses mesmos artistas dinheiro através de chancelas inexistentes, de serviços fraudulentos, de corrupção, de deslealdades, cercados por mentiras, por brutalidades, por ações que, sinceramente, me envergonham. Sou cristão, e isso só é o suficiente para me impedir de corroborar com tais atos. Sou proveniente de família humilde, sou de origem financeiramente pobre, porém, aprendi com minha mãe a honestidade.
Lembro-me, com alegria no coração, do dia em que levei uma surra quando criança de uns oito ou nove anos de idade. Ocorreu que, minha mãe deu-me dinheiro para comprar uma revista de catequese na escola, aula da extinta "educação religiosa", e eu comprei bolachas de mel no recreio da escola com o dinheiro porque as revistas estavam esgotadas. Apanhei por que desviei o recurso que era da revista. Eu deveria ter retornado com o valor para minha casa e devolvido para minha mãe, simplesmente porque aquele dinheiro não pertencia a mim e sua finalidade não era para o meu prazer. Que grande lição aprendi e guardei. Essa é minha visão, meu ardente desejo à frente da AMBA é de fazer o melhor a serviço dos meus confrades e confreiras, desviando-me do mau, sendo fiel às minhas origens e apregoando o que aprendi desde criança: ser honesto!
Desejo um bom dia a todos e um excelente final de semana.