Comecei novo poema
Comecei novo poema, desses sem fim nem término, posto que a nada se destina, além de a tudo, especificamente, e espero que não acabe, nunca, ainda que passado o meu tempo, os anos que meço. O outro acabou! Falava de dor. O novo é perene e fala de amor. Que me sobreviva, mais eu não peço.