VIDA VIVIDA

As qualidades e ações que criam as situações e nos guiam no tempo seccionado em nossa vida podem ser reunidos na habilidade compreensiva de aprender, desafiar, superar, mudar, crescer, cuidar, servir e dar de nós para os outros e a sociedade, na busca de algo que possamos amar inteiramente tornando nossa experiência diária em algo valioso.

Desde tempos imemoriais, o conceito de tempo foi percebido como de natureza linear, apesar de muitos buscarem escapar, alterar ou adiar o inimaginável, a vida começou com a pretensão de que a morte é o destino de todas as pessoas. As primeiras escritas dos primeiros recordes descrevendo os acontecimentos próximos ao coração trouxe à luz a sentença final da vida.

A linearidade do tempo, o passado, o presente e o futuro é um conceito de tempo seccionado e representa histórias e eventos entre gerações, demonstrando a natureza do homem e o destino inexorável da morte. Porém, em nosso mundo agora, é comum esquecermos o que nos trouxe ao instante atual e, muitas vezes, olvidamos o que devemos fazer para o momento posterior, pois não percebemos que a vida é cativa da morte.

O sentido da vida decerto não está claro, razão para experimentá-la buscando elucidar esse argumento. É provável que nunca compreendamos o significado do porquê de viver. Entretanto podemos destinar uma meta no decurso de nosso tempo.

A escola não nos transmite a existência do absoluto certo ou errado,o que é justo ou injusto, nem existem respostas absolutas na sociedade de hoje. Aprendemos que tudo é relativo à cultura, à ideologia, à geografia e ao tempo, nos tornando em seres apáticos e tolerantes com tudo e com todos!

Percebemos que a vida é curta, efêmera e perecível. Contudo, numa perspectiva mais ampla, a vida é breve para ser vivida ao máximo se a desfrutamos e temos muitas coisas que nos ocupam e desejamos fazer, mesmo reconhecendo ser fugaz e fugidia. Porém, para aqueles que não apreciam viver e o que fazem com medo de viver a vida ao máximo, a existência pode ser sofrida e longa.

Nem todos têm a ventura de nascer com tudo preparado para eles. Viver bem é um desafio maior do que se entregar às circunstâncias, exigindo um considerável esforço físico e mental, pois, a maior parte da humanidade está cheia de estresse e dificuldades, e carece trabalhar arduamente seus dias para realizar seus projetos de vida. O importante é valorizar a graça da existência e não desistir, atento na tomada de decisões que podem ter muitos efeitos positivos ou negativos na vida, as vezes, deixando efeitos temporários, ou perdurar pelo resto da vida.

Somos abrigados a assistir e atuar como espectadores e protagonistas no cenário da vida, impostos a distinguir no âmbito da aparência e da realidade, entre uma quantidade extrema de singularidades, não apenas a unidade dos acontecimentos, também, a influência da animação em nós refletida com uma referência constante de modo íntimo, particular ou próprio de comportamento desordenado aludindo a fatos e fantasias que sobremodo questionam se realmente podem ser considerados reais, pondo em xeque a expressão da realidade na vida como um elemento flexível tanto ao que pode ou não ser considerado real.

A moral, que engloba muitos argumentos e dúvidas lidando com os fenômenos e maravilhas de cada indivíduo, pertencente ao domínio espiritual que rege a razão inerente no pensamento, nas ações e no que dizemos, distinguindo o certo do errado, é tida como um sentido inato, transmitido pelos pais ou assimilado pelo meio ambiente, é motivo de análise dado as maneiras surpreendentes e o impacto profundo que causa nas pessoas com a notabilidade que influencia e muda a visão de todos.

Todavia, a sociedade não vê a vida assim, e a existência de uma pessoa não é medida pela forma como viveu, mas, pelos valores monetários atribuídos à renda do indivíduo, separando a emoção em uma vida humana de um valor em dinheiro. E dessa quantia é calculado o custo indenizatório da perda de um ente querido, que faz os sobreviventes confundirem a compensação por substituir o ser amado perdido, indignado-os.

Numa reflexão tentativa sobre como Deus nos antecede no que é seguramente o certo e dentro da realidade apresentada na busca da felicidade, quanto mais propriedade temos em conformidade com os fatos e eventos compreendidos, e quanto mais verdadeiros formos como indivíduos, mais reais nos tornamos, e mais lúcidos nos momentos que compartilhamos o mesmo conjunto de atributos circunstanciais do passado bem governado, ora transcorrendo no presente para o futuro, que, bem pensado, também, será bem regido.

Lamentavelmente, na dificuldade de enxergar a si próprio, muitos tardam a compreender o que realmente é relevante, alterando suas vidas através de atitudes imponderadas, buscando fora de si as maravilhas inerentes onde reside a virtude, o vislumbre de uma essência interior, regalo dado desde a origem de nossa espécie.

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J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 15/08/2017
Reeditado em 27/08/2017
Código do texto: T6084577
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