Entre o meu desejo e o desejo do mundo sobre mim.
"Essa briga há muito existe, desde a minha gênese até hoje: o que sou e o que querem que eu seja. Tal é a pretensão humana, ser e não fingir ser. Viver e não se deixar viver, quer seja pelo medo do preconceito alheio ou de qualquer olhar de outrem sobre si. Que se dane, vivo o meu desejo, a minha força, a minha vontade, e se ela for boa para alguém que não seja eu, amém, senão, não me importarei com os olhares, com os falatórios e gestos ignorantes demonstrados. Serei eu, sempre, não me anularei por medo, nem por ninguém, serei o meu juiz e a minha sentença será lida, por mim, todos os dias. Viverei livremente como sou, e farei jus a esta condição maravilhosa de ser apenas, eu, absolutamente e infinitamente".