O homem e o erê.

A barba por fazer, o cabelo por cortar, os pés no chão e o café por tomar. Erê menino, levado, risonho, sai se divertindo do homem tristonho. Os olhos marejados do homem revela, crescer machuca a mente liberta. A criança confusa tenta entender, o que o homem fez de seu ser. O choro contido, os calos nas mãos, foram trocados por todo arranhão. Um joelho machucado, o coração partido, os pés descalços no chão batido. A terra molhada, o homem sem jeito, o erê quer brincar com o sujeito. O café esfria, a miragem acaba, aonde se passou a vida, que trouxe a evolução marcada na barba?!