De Repente...
E se de repente o céu não fosse o limite;
A morte não fosse o fim;
O nascimento não fosse o começo?
E se de repente o homem não fosse mau;
E a arte não fosse ilusão;
E os sonhos não fossem delírios?
E se de repente o amor não fosse sentimento;
E a inveja não fosse pecado;
E o ódio não fosse real?
E se de repente a glória não fosse futura;
O sofrimento não fosse momentâneo;
E a saudade não fosse eterna?
E se de repente o amanhã fosse hoje;
E o hoje fosse ontem;
E o ontem amanhã?
E se de repente as perguntas fossem respostas;
E as respostas fossem dúvidas;
E as certezas uma armadilha?
E se de repente o choro cessasse;
E o sorriso alarmasse;
E as lágrimas secassem?
E se de repente a música não fosse só um som;
E a poesia não fosse só gritos;
E a pintura um vômito poético?
Pense nas possibilidades. Não viva de certezas.
ELAS PODEM ESTAR ERRADAS!!!