A vida é claríssima, a confusão é só nossa.
Tudo está tão claro como antes nunca esteve. Eu não entendo mais nada, e não sei o que as pessoas entendem. Pelo dia, fingimos nos conhecer, mas, no fundo, ao menos em mim finjo que não estou sendo atacado nessa tal guerra fria e sigo.
Quando digo que sigo nessa empreitada, não sei quem sou, quem devo ser, em que momento estou, ou o que devo saber. Trata-se portanto de vários caminhos, várias portas, um céu iluminado acima, e todo o mar borbulhante do lado. Ao lado, uma opção, um destino, um caminho vem pelo pensamento e tenta optar pelo próximo instante, como se o universo todo operasse em rico frenesi e encanto, posições dadas a divindade que opera e faz relação com a própria coisa no ato de tomar posição.
Como duas coisas possuídas pelo mesmo, o intenso passar de coisas outras calcula o imprevisível instante até deixar "livre". Por outro lado alguém poderia objetar, mas isso se trata de muita liberdade, e eu provavelmente diria que certamente é, pois, no mínimo interromper todo fluir é cisão, que aparentemente opera sem governo. No duro se trata do que podemos controlar de um modo e de outro, daquilo que simplesmente vem, o que numa perspectiva computacional moderna, não tem um algorítimo a não ser as possibilidades daquele que calcula a moda dos programadores, fazendo posições completamente absurdas sobre a contingência da pesquisa singularizada.
Portanto, tratam-se de dois momentos: Um existir fluído e pulsante, e por outro lado, um existir ligado as coisas do mundo com seleção de objetos válidos empiricamente.
O um que nunca é o mesmo, que não é essência, crença ou qualquer tolice, pois, traz no seu múltiplo avançado um total de coisas, unidas e separadas por uma simples erupção de algo que implode a cada instante, de um nome que apenas represento como um relâmpago, uma ação da própria natureza nesse pulsar diferente no pensamento. No fundo é tudo analogia, relação entre ideias que tentam dizer o que é a natureza, se sintética, causa, analítica, um fazer, sistemas, dizer e utilidades.
chega!