Ser ou não ser “intelectual”
Atualmente qualquer pessoa que tenha um computador, tablet ou celular com acesso à internet, e quase todas têm, pode ter diante de seus olhos praticamente todo o Conhecimento Humano.
A barreira material e muitas vezes econômica, que havia no passado para aquisição de conhecimento não existem mais. Por isso, podemos dizer que saber ou não sobre qualquer assunto ou ter um conhecimento geral amplo é opção de cada um.
Isso trouxe muitas consequências.
Uma delas é que quem fala em público ou publica textos tem que ter muito mais cuidado com as informações que passa porque tudo pode ser verificado de imediato.
Outra é que a demonstração repetida de falta de conhecimento por indivíduos ou grupos gera uma espécie de revolta no público que, por sua vez, reage com termos insultuosos como “idiota”, “imbecil”, etc.
Se referir a qualquer pessoa com esses termos não é conveniente porque pressupõe-se uma condição de superioridade intelectual e é falta de respeito. Mas alguns se expõe com tanta insistência que eles próprios acabam justificando o insulto. Parece que eles se recusam a buscar informações e querem que seus erros se transformem em acertos.
A explicação do porquê alguns se expõem tanto às críticas é muito complexa e pode ser encontrada em livros de especialistas em psicologia e comportamento.