ROTINA
Não penso nunca nos outros
Mas não sou o centro da minha vida.
Existo para sobreviver,
Ser parte da maquina social.
Tudo é um jogo diário
Que parece nunca ter fim.
Sempre faço o que não estou disposto:
Trabalho, compromissos públicos,
Ter boas opiniões,
Pagar boletos...
Quase não sobra tempo para beber
E esquecer tudo.