VARAR O REAL

Tentar salvar o caos do mundo seria suprimir os desafios que compõem a realidade – o mundo dos fatos. Criador do Novo cabe ao poeta este sortilégio assentado na farsa, na fantasia e no sonho. Um maiúsculo e constante desafio: o de que a poética possa vir a recriar o jogo que é capaz de levar ao contentamento. No mínimo, varar o real e reconstruir o mundo interior em rápidas pinceladas, sem queimar o circuito neuronal...

– Do livro A VERTENTE INSENSATA, 2017.

http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/6057900