Recolho-me
No antepasto de vida
Chama de vela
Movida pelo vento
Sangrar constante
Num sorrir de alento
Insanáveis dias,
Inquisidores e proféticos,
Livres(?), doces,
Amargos, fétidos!
Deito na coxia de mim
Evitando palco
Onde monstruosidade humana
Impera
Sem pena
Matam e condenam
Sua própria espécie
Quem dera
Pegar carona na monção
Num desatino,
Sem destino,
Para nunca mais
Ver abrir tais cortinas
Dessas dores,
Sem dó e sem rima
(Taciana Valença)