Náufragos
Muitas vezes somos náufragos de nossa mente e de contextos em terra firme,
Afundando em areia ou águas turvas de um presente impotente;
Ausente de criatividade; ou qualquer motivação.
Tal como uma grande embarcação: somos submergidos, nos faltando o mínimo de oxigenação.
Mas diante desse contexto somos vítimas ou responsáveis? Eis uma reflexão...
Pois, mesmo diante dos embaraços de uma mente que chega a exaustão,
Ou quiçá, da ausência de um mínimo de racionalização, oriundos do caos de qualquer embarcação,
Faz-se necessário contemplar a nossa liberdade da vontade, diante dos desastres;
Diante de qualquer determinante “ofertado” pelo psicofísico ou pelo mundo e seus absurdos.
E, nesta posição de náufragos, quiçá nem tantos vitimados, resta-nos o poder de escolhas; de decisões!
De cruzarmos os braços ou admiravelmente adquirirmos posturas e ações;
De vislumbrarmos do “alto do barco” novas saídas, possibilidades e direções.