Um dia
Tomo proveito de uma péssima memória. A memória que colhe momentos vagos e que se fazem felizes no breu. Desejo insano. Egoísmo querer ser céu e pintar-me, por inteira, de azul? Quiçá, n'outra estação. Agora, é tarde. Viabilizar os ares e permitir passagem. Preocupo-me em decifrar essa história toda descabida, que propõe uma moral. Realizo gráficos e vou ao encontro de um Eu um tanto desigual e misterioso em sua essência. Grito: não espere pelo delta T na questão mais perplexa das escolhas. Um dia, hei de chegar.