UM GRANDE AMOR E DUAS SENTENÇAS

Costumo dizer que o amor que sinto é meu, se sou eu quem ama. Quando aparece uma mulher digna deste meu sentimento, dôo-lhe totalmente, por empréstimo, enquanto ela fizer jus, sob pena de trazê-lo de volta e aguardar outra musa à qual possa entregá-lo, sob as mesmas condições...

É uma sentença não definitiva que pode ser revista... se, em grau de apelação, for julgada em Tribunal Superior da Paixão...

Na verdade, defendo a máxima de que um grande amor não morre nunca. Quando vilipendiado, frustrado, ofendido, magoado, retorna ao nosso coração, onde permanece latente, à espera daquela que será a nossa próxima paixão...

São sentenças de pensamentos que não consigo realizar sempre. Mas creio que esta seja a melhor forma de amenizar a dor da perda...

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 17/10/2005
Reeditado em 25/02/2006
Código do texto: T60403
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