Ainda um problema...

... e ainda flutuante naquele abismo profundo, agora em ascensão, vi-me em direção ao topo – se é que se há cume neste espaço infinito – numa trajetória adversa. Percebi que os que ali se encontravam, alguns mais outros menos, observam o concreto no abstrato e vice-versa. Alguns, porém, refletiam sobre coisas absurdas, outros entendiam aquilo que queriam, sem vinculo com as ‘profundezas’ deste local. Nada faziam mais do que especulação. Não obstante alguns refletiam, e, um em especial, dizia, pelo que me lembro, mais ou menos assim: “(...) trata-se agora de transformá-lo!” Não entendi, de início, aquela assertiva...

A Physis...

Alguns poucos, os mais velhos dali, tentavam refletir e criavam pensamentos ‘perplexos’ sobre as origens daquele local. Uns diziam isso, outros aquilo, e assim por diante. Mais a frente, alguns diziam sobre o Ser e os seus problemas. Abstrato e confuso em demasia para os entendimentos dos habitantes das profundezas que, um daqueles ‘antigos’, dizia ser, aquele local tumultuado mais abaixo, uma espécie de ‘caverna’...

“... tudo está em movimento”, “mas há algo que permanece”

...

Bem, nada mais vejo olhando para baixo, a não ser, aquela legitíma 'confusão' que já circundava, há algum tempo, minha mente...