Quando a memória quer ser futuro
Os olhos estão embriagados desse tempo...
Como janelas que se abrem na mesma estação...
Dia e noite... faça inverno ou verão
Seu presente é viver amando
E, quando sóbrios, se sentem pertencidos
A todas elas, o tempo todo...
E nesse momento de docilidade, saborear o fruto do amanhã
E bordar os cílios de duvidas e encantamentos que,
num piscar, dá certeza da vida que acontece hoje e
amanhã virou memória