__DE NÃO SABER__________
De não saber, no mármore da pele, não havia mais o rubro verso. E foi, de passo que goteja mundo, na simplicidade dos sapatos.
Foi a fugir em tom de sombra à quantidade injusta de tempo. De não saber da engrenagem estéril da visão. E foi, de acordar os ossos - sepultados pela carne -.
De não saber, foi - a ermo - no açoite,
velada sob o manto noturno da vida.
Nascida - criatura filha do ruído humano -
no verbo inquebrável da lâmina
- por ocasião a morte -.