Acho que é assim!
Quanto mais eu sigo, mais distante vai ficando o caminho. Pela estrada vão ficando vários de mim, estocando uma série de aprendizados e uma pequena porção da sabedoria. Muito de mim se perdeu por aí, nesse caminho sem fim, abandonei boa parte ao longo do caminho. Desfiz minha carga, descansei! O meu caminhar tem me conduzido no lugar que desejo chegar, que é no caminho que existe na minha alma, no meu ser. Por certo, não sei do caminho o final, nem se há terra em que eu possa pisar em segurança. Meu trajeto tem sido desafiador no sentido de que muitas pedras tive que saltar, em outras, em tombos, me esfolei a ponto de sangrar. Caminhar num caminho sem pedras seria como se eu não estivesse existindo. Aquilo que me feriu ao longo do percurso, também me conduziu à tentativa de aperfeiçoamento de mim mesmo, para que mais cedo ou mais tarde eu possa me orgulhar do que eu fui, não do que desejariam que eu tivesse me tornado. O fim do caminho será ali, aqui, em mim. Um dia! Eu preciso me orgulhar do trajeto, esta é a única regra que me move.