Parei de esperar quando os abraços não vieram, quando o apoio necessário faltou e quando o “tô indo” não existiu.
Deixei de esperar quando as horas passaram, os dias passaram, os anos passaram.
Não esperei mais pois descobri que os outros são os outros e que nossas atitudes nem sempre condizem com que é certo ou importante pra outro alguém.
Evito hoje frustrações e rachaduras na alma.
As expectativas devem estar nos planos, nas metas, no conjunto. Não no ser, nos atos, na retribuição.
Vivemos de nós mesmos.
Quando deixei de esperar, criei anticorpos pro coração, pra minha vida, e comecei a ver mais peculiaridades nos seres humanos.
O fato é que sobre a leveza de nada mais esperar do outro, dos outros, do mundo, minha vida ficou mais simples, e eu mais forte.


 
Elisabete Rodrigues
Enviado por Elisabete Rodrigues em 21/06/2017
Reeditado em 06/07/2017
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