Masturbação

"Acabei por convencer-me de que a masturbação era o único grande hábito, a «necessidade primitiva», e que as outras necessidades, como as do álcool, da morfina, do tabaco, não passam de seus substitutos, produtos de substituição." FREUD.

Na verdade, o que é dito por Freud passa pelo crivo dos sentidos... Pelo crivo do imagético. Isto sem contar com a influência direta da cultura e religião Judaica que condena, diretamente, esta prática.

Contudo, em traduções mais aproximadas do original, fica clara a intenção de Freud em afirmar que sempre houve Masturbação, Estímulos, já que neles se encontram os processos de descobertas...

Seja por uma prática solitária ou por parceria, a Masturbação tem e sempre terá o seu valor no processo de autoconhecimento... Em algum momento, ele existiu, existe ou existirá na prática sexual diária de qualquer ser humano saudável.

Há outros caminhos?

Sim... Assim como há outros caminhos para todo e qualquer processo de descoberta...

Contudo, nada tira a beleza da descoberta das visualizações, projeções e estímulos que existem no processo masturbatório, seja este meramente mental, ou prático-solitário ou em parcerias...

A beleza do prazer do outro jamais esteve limitado ao fato de se masturbar por se masturbar. Está na beleza da quebra de paradigmas implantados no subconsciente de cada indivíduo.

Afinal, se não gostamos de algo, não gostamos porque fomos ensinados, influenciados, (des)construídos ou impedidos de exercer livremente as descobertas e proposituras que um ato masturbatório pode proporcionar...

Afinal, todo e qualquer ato sexual tem início no imaginário. É assim que é e sempre será, já que somos visuais e auditivos nos processos de conquista; neles, em algum momento, haverá Masturbação.

Carlos Maciel CJMaciel
Enviado por Carlos Maciel CJMaciel em 20/06/2017
Reeditado em 18/01/2018
Código do texto: T6032404
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