Ser inocente, ser criança...


              Luiz Claudio Bento Da Costa.


Um homem em desacordo:
Seu cerebro o esmaga
num tempo sem reflexo,
a dinâmica do sistema
consegue incutir sacrifícios,
revelando a masturbação
de preconceitos indefinidos
em declínios dirigidos,
para acabar acintosamente
com toda a raça humana,
fazendo-a desfavorável
aos meios essenciais
por uma vida melhor.

Já agachado na pressão,
invadido intelectualmente,
sem forças,
odeia à si próprio,
por saber que não pode
vencer a luta
por uma completa liberdade.

Raios do chão como um vulcão,
intempéries do céu,
uma colisão em seu corpo
onde o pensador homem,
se perde de fraqueza
no seu maior tesouro.

Haverá um outro mundo?
Nem terá uma lógica.
Seguirão-se os tempos
pela liberdade de um mundo inocente,
que a natureza
reclama a sua volta
na origem da vida.


Obs: Um poeta indignado, diante da destruição da natureza.
Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 11/08/2007
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