Na carne
Carne que arde em óleo quente
Enquanto olhares derretem no calor
Carnificina massiva
Mastigando com ardor
Fumaça expelida do fogo ardente
Onde não existe postura compreensiva
Almas compelidas a desamar
Desarmando qualquer amor almejado
Armando um truque ultrapassado
Para salvar um corpo alvejado
E assim a vida prossegue, sem ar e errante
Errando como nunca antes
Mas certo que este suor é comum
Aqui todos são semelhantes
Indiferentes com diferenças
Descrentes em qualquer crença
Canibais veganos, sem nomes, apenas fulanos
Buscando êxito nos mais belos enganos.