Utopia como um não-ser mas na busca de um ser Plus e Ser totalmente Outro nos entes-outros da história...
Utopia (do grego: U= NÃO; topós= lugar; significa: um não lugar, sem lugar, um deslocamento sem contentamento, um estranho no próprio ninho até achar-se e localizar-se no mundo como autorealização em processo; enquanto vivermos somos assim: utópicos, esperançosos, insatisfeitos, queremos mais e mais, autodesafiantes, superadores de nosso recorde, dilatadores de nossos limites e ampliadores de nossas horizontes (visão de mundo em construção, o ser homem é sempre construção e processo - um vir-a-ser, um ser-com-os-outros, um ser-aqui ("Dasein", no alemão, um ser aí, um ser concreto ou fazedor de história) e ali, um ser-com e para-Deus, um ser-devir...) e janelas (Window and door) ou ressignificadores jou ressignificações de planos (plano não tão planificados e seguros, planaltos, falecias, projetos, lançamentos, edições, superações, projeções, ideais, metas, objetivos, balizas, etc.)
O que intriga o homem é também sua eticidade - sua capacidade de ponderar, decidir não somente por ser o melhor, o mais útil e lucrativo, mais o ser mais ético, ser justo consigo e os outros, fazer a diferença na decência, na crença, na liberdade de ser e de vir e ir, de escolher, de amar, de crer, de pensar, de pesquisar, de construir obras e livros, inventar, ter legado e patrimônio, não ser escravo de nada e de ninguém (nem de ideologias, sistemas, religiões - aquelas que sejam fanatizantes ou de mentes que as apropriam de modo hipocritamente ou para se esconderem ou enganarem os outros - , crenças, medo, partidos, grupos, a tudo pode transcender-se...), de buscar cura e curar, de viver e sobreviver...