DEDICATÓRIA NADA NOTÓRIA (Série Reflexiva) ROBERTA LESSA
LEIA-ME, DESVELA-ME E JAMAIS SE COMPORTE ADEQUANDO-SE POETICAMENTE AO NADA.
Dedico-me ao simples fato de não mais poder deixar de ser cego beato e entreter-me tão somente à falácia da palavra que não mais se basta enquanto tal. Coube-me a maldita forma de re inventar a leitura naquilo que todos então consideravam ideal. Em uma prática impraticável rompi-me as entranha e não bastando de jogos e lances sociais reclusei-me em paredes mentais que sustentariam a esperança de devassidão de um corpo que se esgotou de vestes e desgastou-se de gente sem substrato humano. (Sentindo o tinto sorvido descer liso e gélido).
A ERVA QUE AMARGA ÁGUA JAMAIS LOGRARÁ SALVAÇÃO DO MAL DA HUMANIDADE.
Dedico-me ao complexo ato de ouvir um instável e descontrolável blue e não mais desejar a cegueira das paixões involuntárias de uma relação entre seres que não mais se atam enquanto carne. Nessa rítmica nada mais bastava que a fúria desnecessária daquele que por posse do instante pousou mão em ombros que desejaram serem amparados; O o extrato da relação do ser e do meio jamais esteve tão mau dialogado por serem eles inaptos demais para pro moverem se enquanto desfrutáveis. (Ouvindo o ritmo conduzindo a mente na palavra).
DA MÚSICA FUI SABER E À PREENCHER AMBIENTES E CORPOS QUE DANÇAM POESIA.
Dedico-me ao discreto fogo que degela almas em inércia de vidas que se perdem a cada respirar por suporem serem apenas a estática de uma vida bem mau vivida. O trajeto de meu ser revolta rostos e palavras alheias pelo simples fato de não mais ser conivente com o que se considera normal. O desejo maior é de distancia, jamais de clemência, é de libertação, jamais de absolvição, pois enquanto tronos servem de consolo mental à mim aperta-me a alma. (Cerzindo tecido roto de rostos tristes).
PREÂMBULOS NÃO ME FAZEM MAIS SENTIDO DO QUE UMA BOA FÁBULA BEM CONTADA.
Dedico-me ao lúdico sopro divino invetado pelo vento à sibilar por entre meus ouvidos, razões nada claras e que me revolucionam a mente diante de desnudas mãos. A tempestade de outrora varreu galhos e homens sem alma e com deficiência de ser gente. Subitamente chegam as águas, os ventos, os fogos e sem medo embarcamos nessa insana viagem que nos joga de um lado para outro e sem que percebamos suga-nos o desejo de seguirmos libertos, mesmo que por caminhos oblíquos ou íngremes. ( Cumprindo metas sem temer o retorno da seta lançada ao alvo).
CAMINHOS TECEM EM ALMAS QUE BUSCAM A LEVEZA DO ETERNO SE REDESCOBRIR.
Dedico-me ao inóspito deserto que foge de meus pulmões invadindo minhas praias mais remotas, enterrando nelas desesperançosas tempestades de secas e fomes. Areias rompem-me as íris e absorvidas são pelo meu pesado olhar, que cegos deixam-se arder em grãos inóspitos para que não se sintam mais sozinhos entre tantos olhares. Cada forma de pensamento que me conduz não mais se satisfaz com a brisa que traz a tempestade seca do Saara. (Decaindo entre fome de escrever e sentido por manter).
EM PRIMAVERIS SORRISOS DOEI UM CORAÇÃO QUE DEIXOU DE SENTIR MEDO.
Dedico-me ao ser que um dia me respeitou e que pela imprudência de meus medos toquei do meu corpo feito falsa hóstia reinventada de desejo de carne. Desejei a morte daquela situação mau compreendida e hoje perco-me em liberdade que reproduz sistemas numa tangencial espiral que retorna à toda hora num ciclo que desejo romper. Qual seria a interpretação da atriz que não mais se detém na fala do autor e nem na direção daquele que devia obedecer? (Comprimindo sentidos o peito sabe da dor e da cor de cada sentimento).
HÁ UM CANTO ESCURO EM CADA SER QUE NÃO SE BASTA COM A CEGUEIRA DA LUZ ARTIFICIAL.
Dedico-me ao preenchimento estéril de vasos consanguíneos que me originam mas que em negação rompo em estradas que distanciam-me desse risco parental. Mas a vez da outra face há de chegar, os pés se tornarão desnudos de calçados e calçadas e jamais retornarão à caminhada se não pelo descortinar novas pisadas e estradas. Hoje cada dedicação há de ser fruto da frutífera espera daquilo que e chamo libertar-se. (Parindo paisagens entre a janela do carro e o encargo de estar vivo).
LEIA-ME, DESVELA-ME E JAMAIS SE COMPORTE ADEQUANDO-SE POETICAMENTE AO NADA.
Dedico-me ao simples fato de não mais poder deixar de ser cego beato e entreter-me tão somente à falácia da palavra que não mais se basta enquanto tal. Coube-me a maldita forma de re inventar a leitura naquilo que todos então consideravam ideal. Em uma prática impraticável rompi-me as entranha e não bastando de jogos e lances sociais reclusei-me em paredes mentais que sustentariam a esperança de devassidão de um corpo que se esgotou de vestes e desgastou-se de gente sem substrato humano. (Sentindo o tinto sorvido descer liso e gélido).
A ERVA QUE AMARGA ÁGUA JAMAIS LOGRARÁ SALVAÇÃO DO MAL DA HUMANIDADE.
Dedico-me ao complexo ato de ouvir um instável e descontrolável blue e não mais desejar a cegueira das paixões involuntárias de uma relação entre seres que não mais se atam enquanto carne. Nessa rítmica nada mais bastava que a fúria desnecessária daquele que por posse do instante pousou mão em ombros que desejaram serem amparados; O o extrato da relação do ser e do meio jamais esteve tão mau dialogado por serem eles inaptos demais para pro moverem se enquanto desfrutáveis. (Ouvindo o ritmo conduzindo a mente na palavra).
DA MÚSICA FUI SABER E À PREENCHER AMBIENTES E CORPOS QUE DANÇAM POESIA.
Dedico-me ao discreto fogo que degela almas em inércia de vidas que se perdem a cada respirar por suporem serem apenas a estática de uma vida bem mau vivida. O trajeto de meu ser revolta rostos e palavras alheias pelo simples fato de não mais ser conivente com o que se considera normal. O desejo maior é de distancia, jamais de clemência, é de libertação, jamais de absolvição, pois enquanto tronos servem de consolo mental à mim aperta-me a alma. (Cerzindo tecido roto de rostos tristes).
PREÂMBULOS NÃO ME FAZEM MAIS SENTIDO DO QUE UMA BOA FÁBULA BEM CONTADA.
Dedico-me ao lúdico sopro divino invetado pelo vento à sibilar por entre meus ouvidos, razões nada claras e que me revolucionam a mente diante de desnudas mãos. A tempestade de outrora varreu galhos e homens sem alma e com deficiência de ser gente. Subitamente chegam as águas, os ventos, os fogos e sem medo embarcamos nessa insana viagem que nos joga de um lado para outro e sem que percebamos suga-nos o desejo de seguirmos libertos, mesmo que por caminhos oblíquos ou íngremes. ( Cumprindo metas sem temer o retorno da seta lançada ao alvo).
CAMINHOS TECEM EM ALMAS QUE BUSCAM A LEVEZA DO ETERNO SE REDESCOBRIR.
Dedico-me ao inóspito deserto que foge de meus pulmões invadindo minhas praias mais remotas, enterrando nelas desesperançosas tempestades de secas e fomes. Areias rompem-me as íris e absorvidas são pelo meu pesado olhar, que cegos deixam-se arder em grãos inóspitos para que não se sintam mais sozinhos entre tantos olhares. Cada forma de pensamento que me conduz não mais se satisfaz com a brisa que traz a tempestade seca do Saara. (Decaindo entre fome de escrever e sentido por manter).
EM PRIMAVERIS SORRISOS DOEI UM CORAÇÃO QUE DEIXOU DE SENTIR MEDO.
Dedico-me ao ser que um dia me respeitou e que pela imprudência de meus medos toquei do meu corpo feito falsa hóstia reinventada de desejo de carne. Desejei a morte daquela situação mau compreendida e hoje perco-me em liberdade que reproduz sistemas numa tangencial espiral que retorna à toda hora num ciclo que desejo romper. Qual seria a interpretação da atriz que não mais se detém na fala do autor e nem na direção daquele que devia obedecer? (Comprimindo sentidos o peito sabe da dor e da cor de cada sentimento).
HÁ UM CANTO ESCURO EM CADA SER QUE NÃO SE BASTA COM A CEGUEIRA DA LUZ ARTIFICIAL.
Dedico-me ao preenchimento estéril de vasos consanguíneos que me originam mas que em negação rompo em estradas que distanciam-me desse risco parental. Mas a vez da outra face há de chegar, os pés se tornarão desnudos de calçados e calçadas e jamais retornarão à caminhada se não pelo descortinar novas pisadas e estradas. Hoje cada dedicação há de ser fruto da frutífera espera daquilo que e chamo libertar-se. (Parindo paisagens entre a janela do carro e o encargo de estar vivo).