INSISTÊNCIA

Ultimamente tenho falado sobre sentir... Insistentemente, sobre sentir. Talvez seja necessidade de falar sobre o que sinto, ou, tão somente, sejam adaptativos à vontade de não sentir que eu não tenho. Talvez seja isso mesmo! Uma preparação do que tiver que sentir, quando for sentir, querendo sentir ou não... Pois, ninguém sabe o quê e quando vai sentir, apenas sente...

Falar ou escrever sobre sentir é soltar a melhor palavra que se tem, de tudo que se sente, ou se pensa sentir, como uma expressão da sensação que, até então, a desconhece. É como se tivesse a dizer que, sentir o que sinto, ou não sinto, pois não sei o que diferencia sensação de saber, seja como esse escrever para o mundo inteiro ler e sentir as tais coisas que, até penso que as crio, ao invés de, verdadeiramente, senti-las.

Não olho nos olhos de ninguém, enquanto escrevo, para demonstrar o que sinto, apenas sinto a sensação e a recrio como se olhando estivesse... Até queria, agora, poder falar explicando ao mundo inteiro, mas não posso... Continuo a escrever olhando o findar desse quase sentir textual... Senti que era para ser um verso.

Pensando bem, ou sentindo melhor... Escrever um verso, traduzindo para todas as pessoas do mundo inteiro olharem essa preparação do que sinto, é até fácil, o difícil mesmo é falar de todas as sensações do meu mundo inteiro e escrito olhando para uma só...