ELEGÂNCIA (‘Textículo’)

("Você sempre será mais elegante se a sua biblioteca for maior que o seu guarda-roupa".)

Dialética do pensamento acima sugerido...

Ler livros e aprofundar-se em ideias (fundamentos) de autores consagrados, desconstruir e confrontá-los (dialética) é coisa de loucos, desorientados e sem futuro para as ‘massas’. Está tudo na telinha. É só me apropriar dos clichês produzidos, em forma de enunciados, pelas outras massas com as quais me identifico e formo uma totalidade, traduzir em comportamento verbal e pronto: está configurado meu valor social.

Usá-los de maneira esperta (esperteza é diferente de inteligência, coerência e elegância) nas dialógicas cotidianas e até fazer deles o meu layout das práticas profissionais agrega a importância necessária para que eu possa me dar bem e ter apoio (principalmente apoio digital) de quem, como eu, mobiliza-se a partir de clichês midiáticos verbalizados em atitudes.

Ler, ir a uma biblioteca e considerar isso elegância, ainda que interior...? Sem futuro!

Para a massa humana, o guarda-roupa só serve de biblioteca para guardar (esconder) livros. Eles podem ser perigosos para uma boa e ‘elegante’ passagem nesse mundo de ‘deus’.

Eu (desorientado, confuso, (meio ou ‘inteiro’) louco) ainda aposto na elegância e sapiência livresca, de biblioteca, de leitura e mais leitura. Pode ser que o futuro (que ainda me resta) me decepcione.

A mídia (ADORO!) é útil, prática e importante. Mas não tanto quanto...

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(A elegância de uma pessoa não depende de seus saberes, mas de seus poderes.)