Palavras Vomitadas em versos
Tsunami em mente,
São tantas informações
Tantos golpes decadentes
Enorme frustração em não atingir,
Foco algum...
Por vezes em dialética
Tão notórias quanto ao espanto,
Entre detritos
E restos sentimentais
Provocam a reação assídua
Do descontrole parcial
Da bobina que move os ideais
Complexo perceber a insanidade
Que pode ser desenvolvida
Por meio do constante pensar,
Talvez seja só uma veia entupida
De emoções meramente consanguíneos
Ou por afeições datadas em dias peculiares
Confusões atrevidas,
No vão esquecimento do calor
Ora pois, é um frio que enlaça
O corpo em meio a demasia solitária
Que vê corpos,
E suas transfiguradas ações repetitivas
Majoritárias...
Pesadas e suicidas!
A mente humana turbilhada
A todo instante por acúmulo de informações
Se perdendo na insignificância
De levar tudo, exatamente tudo
Como se só fosse assim a maneira de viver
Inconsequente por passos sem raciocínio
E por vezes ainda sendo pensante,
Caí nas armadilhas do inconstante
Que se faz presente nas rotinas
Rarefeitas de lógica
Ou quando delas foge essa lógica,
Do que eventualmente falamos?
Bem, não sei...
Só o emaranhado vazio cheio de coisas
Senão estas, aquelas insanas acomodações
Que perpassem seus olhos,
Não tentes entender
Ou até arrisque,
Embora já se é dado conta
A perdição ambígua do vosso autor
A quem lhe dirige estas ditas cujas palavras
Vomitadas em versos...
Driiyh Santos