Evolução e Criacionismo
A Evolução é uma realidade que salta à vista do mais distraído dos mortais, desde as coisas mais simples, como observar o netinho e compará-lo com a nossa própria infância, correspondente, ou observar os avanços dos conhecimentos científicos e tecnológicos.
Com relação ao Criacionismo, a questão é mais complexa, tendo em vista que a percepção depende da evolução espiritual, impossível de ser exibida logicamente. Contudo, é possível aos racionalistas formular conjecturas que, eventualmente, poderão conduzi-los a conclusões aceitáveis, dependendo da flexibilidade das suas convicções.
Com efeito, o Criacionismo não pode ser cotejado com a Evolução, simplesmente porque ele, o Criacionismo não existe! Todas as manifestações Divinas, expressas através do Filho de Deus, são oriundas de propriedades intrínsecas da própria estrutura, ou da própria Natureza de Deus, cuja evolução está prevista no inexorável, imutável e irreversível determinismo, que rege toda a existência universal. A percepção dessa evidência, com a mais absoluta nitidez, foi alcançada pelo químico francês Lavoisier, que a expressou: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Assim, mediante a associação da Ciência com a Theosophia, o que parecia impossível, observa-se a absoluta afinidade entre a Evolução e o Determinismo, desde que não sejamos conduzidos por fanatismos ou preconceitos. Vejamos o texto bíblico que se ajusta perfeitamente à conclusão técnica ou científica de Lavoisier.
Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15 – O que aconteceu, de novo acontecerá; e o que se fez, de novo será feito: debaixo do sol não há nenhuma novidade. Às vezes ouvimos dizer: “Veja: esta é uma coisa nova!” Mas ela já existiu em outros tempos, muito antes de nós. Ninguém se lembra dos antigos, e aqueles que existem não serão lembrados pelos que virão depois deles. O que existe já havia existido; o que existirá, também já existiu. Deus busca aquilo que foge.
Para os apreciadores do aprofundamento nos estudos, como reforço para alicerçar as suas convicções, são indicados os textos: Salmos 139:16 / Jeremias 1:5 / Romanos 9:11 e Efésios 1:4,5 que sinalizam o absoluto determinismo previsto pelo Marquês de Laplace.
Somos apenas cartas escritas (II Coríntios 3:2,3), como vasos para honra e para desonra, conforme os desígnios do "Oleiro".