ESCOLHA

A imaginação e o raciocínio trazem a dúvida, indecisões e elementos distintos na relação dependente onde a fé é tida como uma obrigação e a dúvida considerada como pecado ou algo ilegítimo, num argumento entre fé e razão de um lado e emoção e idealização do outro, quando deveria haver liberdade na vontade de crer e a deferência na escolha de duvidar.

A dúvida é comum à existência humana, revelada em muitas maneiras, desde a descrença em Deus a questionamentos factuais, sendo uma das questões que mais ocupa a mente do homem, pelas implicações em lidar com a variedade de incertezas abrangendo vários aspectos da vida da pessoa, por conseguinte, tornando-se numa abordagem interdisciplinar, se levarmos em conta as tendências educacionais, sociológicas e antropológicas que requerem uma visão multidimensional.

Mas, acima de qualquer análise e restrição à liberdade mental do ser de crer ou duvidar, como direito primordial, rege a inteligência e o senso de escolha de cada um, pois o que a mente assimila é a reflexão do todo de tudo que é possível compreender, apesar de, talvez, não possuir a medida da veracidade física em muitos contextos, podendo ser a extensão de nossa impressão temporal das coisas. Portanto, não sendo detentores das respostas, devemos procurar atribuir o sentido da vida, a saber viver no presente.

J Starkaiser
Enviado por J Starkaiser em 25/05/2017
Reeditado em 03/06/2017
Código do texto: T6008578
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