Autêntico
Autêntico é ser o que é e não o que os “dias” mandam ser. Autêntico é não temer o que dirão daquilo que você, como indivíduo, produz. Autêntico é ser você mesmo, apesar deles. Autêntico não é isolar-se de todos, mas confirmar a si mesmo no meio de todos. Autêntico é ter uma característica irremovível e não sujeita às dissimulações de grupo. Autêntico é acertar, é errar, é voltar atrás; primeiramente, não por causa do outro, mas para ser honesto consigo mesmo. Autêntico é utilizar as próprias palavras que são lhe sopradas de dentro e não de bocas estrangeiras. Autêntico é interpretar o outro e criar uma linguagem somente sua e assim multiplicar-se em infinitos novos outros. Autêntico é como vento e não como pedra. Vento é liberdade. Pedra é medo, mesmice, pesada. Autêntico é ser corajoso, pois tudo está sendo criado pela primeira vez. Cada ato é um logos. Autêntico é amar a imprevisibilidade. Não ter segurança. Não ter retorno certo. É arriscar sempre, tendo somente como garantia si-mesmo.