Dando as costas para o mundo.
É na madrugada que eu quero falar, e ninguém me escusta. e naquelas horas silenciosas, quentes ou frias, que me deito do teu lado, mas não sobra nenhum espaço para minha alegria.
Me preparo, para um amparo, mas ali mesmo tropeço e caiu. caiu em cima dos meus próprios sentimentos feridos, que feridos já estavam.
Mas uma vez me levanto, e tento me comunicar com vocês. quando a tristeza tá sendo esquecida por mim, alguém me corta, me deixa a boca bater. depois de horas perguntam-me "O que era mesmo?".
Minha conversa é para fim de mesa, minha presença para os que não tem companhia, minhas ideias é para quando já se tentou de tudo, minha voz é para quem já é mudo.
Percebe-se que ou eu estou errado, e amargo, ou mundo está ficando pirado, ou eu quero muita atenção