"Vinte e poucos"
Leva se um tempo árduo para gostar de si mesma...
Vinte e poucos anos de emancipação ideológica .
Anos de loucura, de desgaste.
Dias fátuos, atitudes intransigentes...
Horas de um pesar ensurdecedor!
Tempos sólitos, momentos tenros de qualquer amor.
Minutos de raiva clamado por ilusões...
Silêncios corrompidos pela liberdade.
Alma leviana...Sem ponderar pensamentos egoístas permanentes.
Mas à noite recai...
Com um frio abrandado do entardecer...
Sonhos adormecidos se tornam vencidos!
O ter vai perdendo espaço.
E ser vai tomando formato...fixando moradia, restabelecendo estruturas.
A voz do amor perfeita...serena, peculiar ultrapassa barreiras e se faz presente na sua história atemporal.
Agora que és, pode adormecer na riqueza do seu mundo particular, do seu eu especial.