A face oculta da falsidade
A angústia torturante que habita no peito, aflora a cada instante. São balbucios de sofrimento sorvidos na simples pele do disfarce da alegria. O Mundo do faz de conta, da representação banal sem qualquer verdade. Onde o âmago nunca! Nunca, será revelado, ele é mantido sob sete chaves debaixo da aparente felicidade, desprovida de nuances e realidades que possam ser reveladoramente profundas e cheias de sentido. E que batalha sem fim é revelar-se e despir-se totalmente. Teimosamente a representação falsa, insiste em sobrepujar-se ante aos fatos reveladores do “eu” verdadeiro. Quanta dificuldade, personificada numa ínfima complexidade a toa. A arrogância, a prepotência, o medo do mostrar-se, de assumir a verdadeira face, nos torna reféns de uma realidade artificial e ficticiosa. É uma prisão cruel e extremamente dolorosa, que fustiga o sentimento dia após dia sem trégua ou alívio.