Poesia sobre tudo

A que me posso resumir

Se meus pensamentos não são quem sou?

O que seria capaz de destruir

De dentro do meu peito, todo o amor?

E pela janela eu observo

As luzes da cidade e busco respostas

Olho pela janela e me vejo

No reflexo das reações e da memória.

Quem seria eu, essa pessoa

Com quem convivo e brigo todos os dias

Com quem me alegro, brinco e me divirto

Com quem sofro, choro, fico atoa.

Penso que na vida sempre ei de buscar

Saber quem sou e onde posso chegar

Mas entre os passos que dou

É sempre possível se perder, como agora

Que mal sei onde estou.

Os amigos do peito já não estão aqui

As taças de vinho descansam vazias

É tão difícil o silêncio dos dias

Sem ter mais ninguém além de mim.

Aos meus amigos saibam que estou bem

Guerreando comigo, decifrando este "alguém"

E nas noites em que lembro de vocês

É como se estivessem aqui mais uma vez.

À família sequer tenho palavras

Sinto até vergonha, pois não sou uma pessoa melhor

Vocês me mostraram muitas vezes que o mundo

Não é como eu vejo hoje, pior.

Busco em mim a felicidade

E peço que dentre todas as possibilidades

Não se esqueçam de que tentei,

Pois cá estou escrevendo mais uma vez

Pra acalmar toda essa frieza e ansiedade.

Buscarei sempre sempre a felicidade

Não desistirei em nenhum momento

E se necessário e grande for o sentimento

Lutarei por toda a eternidade.

Joolies
Enviado por Joolies em 01/05/2017
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