A ladainha dos governos jamais altera, repetem que falta dinheiro, culpam a crise, destacam o momento tão complicado e caótico.
 
Aumentos, antes suscitando protestos porque eram pequenos demais, agora não existem, zero é o número oferecido.
Caramba! Se a situação realça esse quadro, não entendo os gastos mantendo festas inúteis, contratações de artistas famosos, cuidados com a segurança, saúde e estrutura dos eventos superbadalados.
 
Não seria o caso da galera dizer:
_ Não! Desejamos trocar o circo por excelentes serviços, preferimos economizar e renovar as condições ruins. Nada de gastar enquanto avançamos provando tantas dificuldades.
 
Utopia? Imaginando várias pessoas ansiosas já aguardando futuros embalos, querendo ver os dias juninos chegarem rápido, talvez minha sugestão destaque um grande delírio.
 
Mas afirmar que a fonte secou perde o sentido, ofende bastante nossa racionalidade, mostra uma população alienada e passiva.
 
Ou acorda e reivindica ou a corda só estica.
 
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Ontem o sindicato dos rodoviários informou que não haverá buzu na sexta-feira.
Eles apoiarão o protesto nacional contra a reforma da Previdência. Esclarecendo detalhes, divulgaram uma carta.
 
Os baianos ficaram sabendo que sofrerão, o tormento previsto evitou surpreender, porém certamente a carta nenhum alívio trouxe.
 
Lá fora os ilegítimos não ligam, se a Bahia vai parar ao lado de outros estados pouco interessa.
É preciso finalizar o pacote sombrio, fechar as páginas que desprezam conquistas preciosas as quais sumirão conforme patifes definiram.
 
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Cartas não resolvem o problema.
Informam, ressaltam respeito deixando tudo nítido, contudo nossas peles cansaram, andam feridas e bem esgotadas.
 
Avisar que vai doer não impede a dor.
Merecemos um mundo melhor, mais justo, cheio de flores, espalhando cores, permitindo sonhar, motivando versos ainda rabiscar.
 
As cartas prometo ler depois.
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/04/2017
Reeditado em 26/04/2017
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