Uma pergunta para você... ou para mim?
Lendo "Tim", de Colleen McCullough, deparei-me com uma simples pergunta do professor John à Mary Horton que me impeliu à reflexão sobre o amor, mas sobretudo sobre o amor considerado impossível. Disse ele: "[...]_ Neste momento não há lugar para eufemismos ou ilusões, Mary Horton; só há lugar para a verdade, tão simples e sem rebuços como deve ser. Não me interessa os motivos que levaram Tim a dedicar-lhe a sua afeição, só me interessa o fato de que assim agiu. Ele a ama, apenas isso. Ama-a! Por mais inverossímel, inviável, inexplicável que possa ser, ele a ama. O porquê não o sabemos, porém esse é um fato concreto. E afinal de contas o que é que há com você, que é capaz de pensar em jogar fora esse amor?[...]"
É a vida, mesclada com a literatura, ou a literatura transcrevendo a vida, numa pergunta aparentemente tão simples e de resposta muitas vezes impossível (ou incompreensível): _O que é que há com você?... Hein?...